Lista de Cenários de Aprendizagem

Pesquisa de Cenários

 
570 minutos

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Guião de Saída de Campo: Avaliação de Impacto Ambiental na Atividade Mineira, Zona de Ossa-Morena

Ensino Secundário

Paula Duarte / 11-03-2025


Descrição / Síntese:

Este cenário de aprendizagem apresenta-se como uma sugestão de trabalho de campo, através de um Guião de Saída de Campo, no âmbito da Avaliação de Impacto Ambiental na Atividade Mineira, na Zona de Ossa-Morena. Destina-se a turmas do 11.º ano de escolaridade, da disciplina de Biologia e Geologia, e é relativo ao Domínio: Exploração sustentada de recursos geológicos.
Neste cenário de aprendizagem os alunos serão orientados e instigados a planear, organizar, observar, explorar e interpretar paisagens; a estudar rochas, estruturas geológicas e processos de exploração de recursos geológicos, suas potencialidades, sustentabilidade e seus impactes nos subsistemas da Terra in loco, proporcionando vivências e aprendizagens únicas.
Por se tratar de um cenário de aprendizagem que envolve trabalho de campo, em Geologia, implica procedimentos específicos antes, durante e após o mesmo. O sucesso do trabalho de campo está intimamente dependente das etapas preparatórias, no que diz respeito ao conhecimento prévio do território, à avaliação das questões de segurança e à preparação do equipamento. O trabalho de campo não é encarado como um acontecimento isolado, mas encontra-se enquadrado entre a etapa de preparação (pré-saída de campo) e a etapa de síntese (pós-saída de campo). Por conseguinte, na organização deste cenário de aprendizagem de saída de campo, teve-se em linha de conta os seguintes aspetos: organização hierárquica dos conceitos a trabalhar com os alunos; planificação prévia do percurso; seleção de paragens com aspetos geológicos relevantes; relação entre os conceitos do currículo e os aspetos a serem abordados em cada paragem.
Este cenário de aprendizagem possibilita o desenvolvimento de literacias múltiplas e a utilização das tecnologias de informação e comunicação (com possibilidade de utilização de Inteligência Artificial – IA), que são alicerces para aprender e continuar a aprender ao longo da vida. Uma escola que educa é uma escola que favorece o desenvolvimento da autonomia cognitiva social e afetiva (Félix et al., 2010). Deste modo, a aula de campo poderá constituir um momento privilegiado de educação para a ciência e cidadania.
As Aprendizagens Essenciais de Biologia e Geologia, do 11.º ano, também preconizam a importância do reconhecimento de rochas no laboratório ou no campo. As saídas de campo proporcionam uma melhor relação professor-aluno e são uma oportunidade de aprendizagem que proporciona o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade e favorece a aquisição de conhecimentos, promovendo a interligação entre a teoria e a prática, a escola e a realidade. Com este cenário de aprendizagem é possível relacionar aprendizagens teóricas apreendidas na sala de aula com situações reais, o que permite a transformação e consolidação do conhecimento num saber em ação. Indo ao encontro do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Por fim, salienta-se que a transposição didática para outras áreas geográficas afigura-se de fácil concretização. Podendo, o cenário de aprendizagem, na forma de guião de saída de campo, ser adaptado a outros locais de interesse no âmbito da avaliação de impacto ambiental na atividade mineira.


Áreas / Domínio de Conteúdo:

Geologia


Áreas de Competências do Perfil dos Alunos (PASEO):

A – Linguagens e textos ; B – Informação e Comunicação ; C – Raciocínio e resolução de problemas ; D – Pensamento crítico e pensamento criativo ; E – Relacionamento interpessoal ; F – Desenvolvimento pessoal e autonomia ; G – Bem estar, saúde e ambiente ; H – Sensibilidade estética e artística ; I – Saber científico, técnico e tecnológico ; J – Consciência e domínio do corpo

Objetivos de Aprendizagem / Aprendizagens Essenciais

> Distinguir recurso, reserva e jazigo, tendo em conta aspetos de natureza geológica e económica.
> Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos geológicos (minerais, rochas, combustíveis fósseis, energia nuclear e energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e seus impactes nos subsistemas da Terra.
> Relacionar as características geológicas de uma região com as condições de formação de aquíferos (livres e cativos).
> Analisar dados e formular juízos críticos, cientificamente fundamentados, sobre a exploração sustentável de recursos geológicos em Portugal.
> Pesquisar e sistematizar informações, integrando saberes prévios, para construir novos conhecimentos.
> Explorar acontecimentos, atuais ou históricos, que documentem a natureza do conhecimento científico.
> Interpretar estudos experimentais com dispositivos de controlo e variáveis controladas, dependentes e independentes.
> Realizar atividades em ambientes exteriores à sala de aula articuladas com outras atividades práticas.
> Formular e comunicar opiniões críticas, cientificamente fundamentadas e relacionadas com Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA).
> Articular conhecimentos de diferentes disciplinas para aprofundar tópicos de Biologia e de Geologia.

Atividades a desenvolver

  Interação e Orientação
100 MINUTOS
PARTE A – Preparação da Saída de Campo / Procedimentos preparatórios da saída de campo

Estratégias de aprendizagem ativa: Outra – Proposta pelo professor


Descrição da atividade:

Etapa que precede a saída de campo propriamente dita. O principal objetivo desta fase é diminuir o impacto causado pelo ambiente de campo, promovendo o gosto, o empenho e a motivação necessários para a saída de campo, por parte dos alunos, através de estratégias que envolvam a aprendizagem de conceitos e o desenvolvimento de competências necessárias ao trabalho de campo.

Sugere-se uma visita prévia ao local escolhido, por parte do professor, com a finalidade de identificar as paragens, os locais de observação e preparar adequadamente a atividade.

Tendo em conta o Regulamento Interno da Escola, o professor deve:

  • obter autorização da Direção da Escola para a atividade e deslocação (poderá eventualmente estar prevista no Plano Anual de Atividades-PAA);
  • providenciar o transporte a utilizar (caso seja necessário);
  • certificar-se que os alunos estão abrangidos pelo seguro escolar;
  • obter autorização dos Encarregados de Educação.

Aconselha-se uma preparação dos alunos, antes da saída de campo. Esta deve efetuar-se numa aula da disciplina, com o objetivo de:

  • Formar grupos de trabalho.

O professor decide com a turma o número de elementos para a constituição dos grupos de trabalho.

  • Orientar a análise e exploração do Guião de Saída de Campo do Aluno.

O professor deve orientar a análise e exploração do Guião de Saída de Campo, com o intuito dos alunos tomarem conhecimento, previamente, dos objetivos da atividade, enquadramento geográfico e geológico da área da saída de campo, modo de proceder e cuidados a ter antes e durante a saída de campo e as tarefas a desenvolver em cada paragem – local de observação. Simultaneamente, deve promover a realização de atividade práticas, como por exemplo, observar amostras de mão, manipular cartas geológicas e topográficas da região em estudo, bússola, martelo de geólogo, abordar técnicas de desenho de afloramentos, explorar aplicações móveis relacionadas com a meteorologia e localização GPS, entre outras. O professor deve distribuir pelos grupos de trabalho os materiais. De seguida, os grupos de trabalho são orientados a realizar atividades práticas utilizando os materiais disponibilizados, com o intuito de se familiarizarem com os mesmos, utilizando como materiais de apoio o manual da disciplina, o Guião de Saída de Campo e um agente virtual.

Os alunos podem recorrer a um agente virtual, criado e disponibilizado pelo professor, com o objetivo de orientar a análise e exploração do Guião de Saída de Campo de forma autónoma, obter e aprofundar informação relativa a conceitos que posteriormente serão mobilizados no trabalho de campo, à área em estudo e atividades a concretizar e esclarecer dúvidas. O professor deverá circular pelos diferentes grupos de trabalho, acompanhar a execução das atividades práticas, esclarecer possíveis dúvidas e promover o trabalho autónomo dos alunos.

  • Elaborar uma lista do material necessário para a saída de campo.

O professor deve orientar os trabalhos de preparação de modo que os alunos cheguem à conclusão do material que necessitam para a saída de campo, utilizando o Guião de Saída de Campo e o agente virtual. A eficácia das atividades, de uma saída de campo, depende de uma seleção cuidada de um conjunto de materiais que são essenciais para a realização das tarefas propostas.

  • Tomar conhecimento de algumas normas importantes.

As paragens propostas são feitas junto a afloramentos localizados em taludes de explorações mineiras. O professor deverá alertar os alunos para aspetos relacionados com a segurança, uma vez que se trata de taludes que apresentam inclinação considerável com perigo de derrocada de material. Os alunos deverão privilegiar a segurança, no sentido de se evitar algum tipo de acidente que pode comprometer a segurança ou a prossecução das atividades. Em alguns momentos o piso poderá ser algo irregular, o professor deve recomendar alguma precaução. Os alunos devem ser instigados a utilizar o agente virtual para obterem mais informações relativas a normas de segurança.

As atividades de campo são um ambiente privilegiado para o estudo dos processos e materiais geológicos, contudo, alguns locais têm sido delapidados ao longo do tempo, o que a continuar pode pôr em risco a educação científica das gerações futuras. Assim, o bom senso aconselha que o professor oriente, sempre que possível, o estudo para a observação e para o registo fotográfico evitando, deste modo, tanto quanto possível, a sua destruição. A recolha de amostras deve limitar-se a material que geralmente se encontra solto no local e espalhado no solo, preservando assim o que está intacto, para que outras gerações de estudantes possam desfrutar e admirar os testemunhos do nosso passado geológico.


Ferramentas e recursos:

Guião de Saída de Campo do aluno, Guião de Saída de Campo do professor, manual da disciplina, agente virtual, amostras de mão de minerais e rochas, cartas geológicas e topográficas, bússola, martelo de geólogo, lápis, borracha, caderno de campo, lupas de mão, réguas graduadas, escala de Mohs, frasco conta-gotas com HCl diluído, computador, telemóvel, internet, aplicações móveis relacionadas com a meteorologia e localização GPS, entre outras.

Ferramentas digitais com ou sem IA: Agente Virtual – https://www.d-id.com/ (https://studio.d-id.com/agents/share?id=agt_UlPaPLCM&utm_source=copy&key=WVhWMGFEQjhOamRqWmpFNU5qRTBObUUyTlROa1ptUTNNbVk0TkRjd09tdHlVMWhwTFRCWFJrbExWVFZzV1U5dFdYbHBNZz09);

Copilot (Microsoft); ChatGPT (OpenAI); Gemini  (Google); Claude 3 (Anthropic); Perplexity (Perplexity AI); eGEO Compass; Field Geologist; Field Move; GPS Data;  https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/


Competências de nível superior a desenvolver (4 C’s da Educação):
Criatividade, Colaboração, Comunicação, Pensamento Crítico


Organização dos alunos: Em grupos

Papel do professor: Lidera e conduz a atividade passo a passo

Espaço de aprendizagem: Laboratório

Duração: 100 minutos

Arquitetura do Espaço de aprendizagem:

Os alunos estão distribuídos em grupos de trabalho no laboratório. O professor orienta as atividades, circula pelos diferentes grupos de trabalho, acompanha a execução das atividades práticas, esclarece possíveis dúvidas e promove o trabalho autónomo dos alunos utilizando o agente virtual.

Ficheiros de Apoio (anexos):

(campo opcional – poderá estar vazio)

  Investigação e Pesquisa
270 MINUTOS
PARTE B – Realização da Saída de Campo

Estratégias de aprendizagem ativa: Outra – Proposta pelo professor


Descrição da atividade:

Neste tipo de atividade prevalece a espontaneidade, promovendo-se um clima de cooperação e abertura entre professor e alunos.

O professor deve promover a participação ativa de todos os alunos, durante a saída de campo, incentivando-os a colocarem questões e promovendo a sua autonomia na execução das tarefas. O docente deve orientar os grupos de trabalho e salientar a importância da preservação do património geológico e ambiental do local em estudo.


Ferramentas e recursos:

Guião de Saída de Campo, cartas geológicas e topográficas, bússola, martelo de geólogo, lápis, borracha, caderno de campo, lupas de mão, réguas graduadas, telemóvel, máquina fotográfica, internet, agente virtual, aplicações móveis relacionadas com a meteorologia e localização GPS, entre outras.

Ferramentas digitais com ou sem IA:  Agente Virtual – https://www.d-id.com/ (https://studio.d-id.com/agents/share?id=agt_UlPaPLCM&utm_source=copy&key=WVhWMGFEQjhOamRqWmpFNU5qRTBObUUyTlROa1ptUTNNbVk0TkRjd09tdHlVMWhwTFRCWFJrbExWVFZzV1U5dFdYbHBNZz09); Copilot (Microsoft); ChatGPT (OpenAI); Gemini  (Google); Claude 3 (Anthropic); Perplexity (Perplexity AI); eGEO Compass; Field Geologist; Field Move; GPS Data;  https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/


Competências de nível superior a desenvolver (4 C’s da Educação):
Criatividade, Colaboração, Comunicação, Pensamento Crítico


Organização dos alunos: Em grupos

Papel do professor: Lidera e conduz a atividade passo a passo

Espaço de aprendizagem: Outro

Duração: 270 minutos

Arquitetura do Espaço de aprendizagem:

Etapa organizada usando em cada paragem uma estratégia orientada para o processo em vez de uma abordagem orientada para o produto. Esta implica uma interação constante entre o aluno e o meio, de modo que este vá construindo a informação a partir do meio, em vez de estar passivamente a absorver as informações e explicações vindas do professor.

Os alunos, seguindo um guião problematizante e, se possível, um agente virtual, observam, formulam hipóteses, procuram explicar e debatem com os pares as possíveis soluções às situações-problema com que se debatem ao longo da saída de campo.

Ações estratégicas de ensino: entregar o guião de saída de campo e material de apoio; realizar tarefas de orientação geográfica; caracterizar a paisagem; identificar rochas e estruturas geológicas; interpretar processos geológicos de complexidade variável; realizar medições; formular hipótese; fomentar discussões intra e intergrupos; promover a interação entre os alunos e o ambiente natural; promover o respeito pelo património natural e construído.

Ficheiros de Apoio (anexos):

(campo opcional – poderá estar vazio)

  Criação
150 MINUTOS
PARTE C – Pós-saída

Estratégias de aprendizagem ativa: Infografia


Descrição da atividade:

Aconselha-se que após a saída de campo sejam realizadas atividades de discussão de resultados obtidos nas atividades propostas, clarificação de dúvidas que possam ter surgido no decorrer do trabalho de campo e reflexão sobre as dificuldades sentidas na concretização das atividades. Sugere-se, nesta fase, a realização de um inquérito aos alunos. Estas atividades podem efetuar-se, nas aulas da disciplina, após a saída de campo.

Os alunos em grupo de trabalho, com orientação do professor, deverão realizar uma reportagem (fotográfica e/ou vídeo) sobre a saída de campo a colocar na página da escola e/ou elaborar um poster científico sobre os resultados obtidos na saída de campo e expor em placards da escola.

Os alunos deverão ter acesso aos critérios de avaliação: contexto teórico da avaliação de impacto ambiental na atividade mineira na Zona de Ossa-Morena; rigor científico; apresentação oral do trabalho; analise da avaliação de impacto ambiental na atividade mineira na Zona de Ossa-Morena; criatividade / inovação; e comunicação (ver em anexo). O professor apresenta e debate com os alunos os critérios de avaliação e os níveis de desempenho.


Ferramentas e recursos:

Guião de Saída de Campo, manual da disciplina, agente virtual, amostras de mão de minerais e rochas, cartas geológicas e topográficas, bússola, martelo de geólogo, lápis, borracha, caderno de campo, lupas de mão, réguas graduadas, escala de Mohs, frasco conta-gotas com HCl diluído, computador, telemóvel, internet, aplicações móveis relacionadas com a meteorologia e localização GPS, entre outras.

Ferramentas digitais com ou sem IA: Agente Virtual – https://www.d-id.com/ ( https://studio.d-id.com/agents/share?id=agt_UlPaPLCM&utm_source=copy&key=WVhWMGFEQjhOamRqWmpFNU5qRTBObUUyTlROa1ptUTNNbVk0TkRjd09tdHlVMWhwTFRCWFJrbExWVFZzV1U5dFdYbHBNZz09 ); Copilot (Microsoft); ChatGPT (OpenAI); Gemini  (Google); Claude 3 (Anthropic); Perplexity (Perplexity AI); Canva ; Prezi; ClassPoint; Luma; PowerPoint; Veed.io; https://gamma.app/; https://www.popai.pro/; https://app.pictory.ai/; https://ai.invideo.io/; entre outras.


Competências de nível superior a desenvolver (4 C’s da Educação):
Criatividade, Colaboração, Comunicação, Pensamento Crítico


Organização dos alunos: Em grupos

Papel do professor: Circula e acompanha o trabalho dos alunos

Espaço de aprendizagem: Laboratório

Duração: 150 minutos

Arquitetura do Espaço de aprendizagem:

Etapa onde os conceitos previamente selecionados que envolvem um maior grau de abstração podem agora ser abordados de um modo articulado, usando, para isso, as questões deixadas em aberto durante a saída de campo.

É uma etapa de profunda análise, reflexão e abordagem estruturada e articulada dos conhecimentos e informações obtidas. É nesta etapa que serão avaliados os aspetos relativos às atitudes dos alunos perante a saída de campo e os conhecimentos adquiridos.

Esta etapa deve, sempre que possível, ser realizada em contexto de sala de aula. Pontualmente, os grupos de trabalho podem concluir algumas fases desta etapa em casa. Após a conclusão desta etapa, os grupos de trabalho devem apresentar e defender o trabalho desenvolvido e responder a algumas questões que possam ser propostas pelos colegas de outros grupos de trabalho e/ou professor.

Ações estratégicas de ensino: refletir sobre aspetos positivos e menos positivos da saída de campo, como por exemplo, comportamento, pontualidade, respeito pelo ambiente, empenho, participação, autonomia, cooperação, espírito de grupo, cumprimento das normas de segurança, entre outros; observar e analisar os registos efetuados durante a saída de campo; confrontar as observações e interpretações efetuadas; identificar amostras de mão de rochas ou de minerais recolhidos na saída de campo, no laboratório da escola; reformular hipóteses; explorar conceitos mais abstratos; realizar uma integração dos conhecimentos, por exemplo, através da elaboração de mapas de conceitos ou quadros síntese; organizar fotografias e vídeos, realizar, por exemplo, uma pequena reportagem da saída de campo, em que descreva aspetos observados, e publicar na página da escola; elaborar um poster científico e expor em placards da escola; aplicar inquérito de satisfação.

Ficheiros de Apoio (anexos):

Criterios_Saida_Campo.pdf

(campo opcional – poderá estar vazio)

  Intercâmbio e Discussão
50 MINUTOS
Análise SWOT da utilização da Inteligência Artificial (IA) na atividade

Estratégias de aprendizagem ativa: Rotação entre grupos


Descrição da atividade:

O professor promove uma análise SWOT da utilização da IA ao longo da concretização das etapas da atividade “Saída de Campo: Avaliação de Impacto Ambiental na Atividade Mineira, Zona de Ossa-Morena”, utilizando a metodologia JigSaw.

Numa primeira fase, os alunos permanecem nos seus grupos de trabalho. Os alunos em grupo devem discutir as diferentes etapas/temáticas de uma análise SWOT. De seguida, os alunos distribuem, pelos elementos do grupo, as etapas/temáticas da análise SWOT: pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças do uso da IA nas diversas etapas da atividade e em contexto educativo. Cada elemento, de cada grupo, ficará responsável por estudar, analisar, aprofundar e apresentar uma etapa/temática da análise SWOT.

Posteriormente, os alunos são separados do grupo de trabalho de base original. Os grupos são reorganizados em grupos de especialistas (por etapas/temáticas da análise SWOT). Todos os alunos que ficaram com a etapa/temática “Pontos Fortes” reúnem-se num grupo, os que ficaram com a etapa/temática “Pontos Fracos” em outro grupo e assim sucessivamente. A sala de aula, neste momento, apresenta 4 grupos de trabalho, cada grupo trabalha e aprofunda a etapa/temática específica da análise SWOT. Os alunos em cada grupo devem estudar, analisar e discutir entre si, com o intuito de aprofundar o máximo que puderem a etapa/temática específica da análise SWOT, de modo a se tornarem especialistas nela. Os alunos devem elaborar uma apresentação resumida que exemplifique a etapa/temática específica, podendo utilizar a IA para esta tarefa.

Em seguida, cada especialista retorna ao seu grupo de trabalho de base original e explica ao grupo o que aprendeu e as conclusões sobre a sua etapa/temática específica da análise SWOT. Neste momento, os elementos do grupo compartilham o conhecimento adquirido por cada especialista, de modo que cada aluno exponha o que aprendeu, no grupo de especialistas, e aprenda os demais assuntos pela explicação dos colegas.

Por fim, o professor promove uma discussão em plenário, na sala de aula, e é elaborado um mapa conceitual, representativo das conclusões dos alunos, da Análise SWOT da utilização da Inteligência Artificial (IA). O mapa conceitual poderá ser concretizado, por exemplo, utilizando a ferramenta Padlet, Canva, entre outras.


Ferramentas e recursos:

Caderno, material de escrita, computador e internet.

Ferramentas digitais com ou sem IA: Copilot (Microsoft); ChatGPT (OpenAI); Gemini (Google); Claude 3 (Anthropic); Perplexity (Perplexity AI); Padlet ; Canva; entre outras.


Competências de nível superior a desenvolver (4 C’s da Educação):
Criatividade, Colaboração, Comunicação, Pensamento Crítico


Organização dos alunos: Em grupos

Papel do professor: Circula e acompanha o trabalho dos alunos

Espaço de aprendizagem: Sala de Aula

Duração: 50 minutos

Arquitetura do Espaço de aprendizagem:

Os alunos estão distribuídos em grupos de trabalho na sala de aula, utilizando a metodologia JigSaw. O professor orienta as atividades, circula pelos diferentes grupos de trabalho, acompanha a execução das atividades práticas, esclarece possíveis dúvidas e promove o trabalho autónomo dos alunos.

Ficheiros de Apoio (anexos):

(campo opcional – poderá estar vazio)






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