Apresentação

O Evento Regional “Transformação de Contextos com o Digital: Desafios e Oportunidades”, dirigido às Lideranças das Escolas e aos elementos das Equipas de Desenvolvimento Digital (EDD), pretende fomentar a partilha e a construção de ações de caráter prático de desenvolvimento digital das escolas, no quadro do previsto no Plano de Transição Digital, promover a partilha de experiências e a criação de redes de apoio entre escolas e ainda acentuar o papel fundamental das ferramentas digitais na recuperação das aprendizagens dos alunos.

Tem como objetivos:

  • Garantir a sustentabilidade do plano de transição digital;
  • Estimular a reflexão conjunta sobre o desenvolvimento digital das escolas, envolvendo as redes DGE-CCTIC-CFAE-ED-EDD;
  • Dar visibilidade a práticas de referências das unidades orgânicas.

Este será um fórum de reflexão e construção de uma escola inovadora em que a tecnologia digital seja, simultaneamente, a ferramenta de inclusão e a ponte para um futuro melhor.

Questionário de Avaliação

Conclusões (resumo)

  1. Permitiu estimular a reflexão conjunta sobre o desenvolvimento digital das escolas envolvendo as redes DGE-CCTIC-CFAE-ED-EDD, inclusivamente da restante Comunidade Educativa e parceiros sociais.
  2. Deu visibilidade a práticas implementadas nas escolas quer da dimensão pedagógica (em que as 6 partilhas de práticas incidiram mais), quer das outras 2 dimensões: tecnológica e digital ou organizacional. Tendo como mote o Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas (PADDE) foram apresentadas 3 realidades (na sessão temática): uma integrando um Centro Tecnológico Especializado (CTE), outra envolvendo um Centro Pedagógico e Interpretativo   e uma terceira que permitiu revisitar o processo de elaboração, acompanhamento, monitorização e reformulação do PADDE.
  3. Falou-se do PADDE e o impacto na comunidade – A escola, em muitos locais, é portadora de impacto tecnologico na comunidade, criando efeitos positivos nas dinâmicas digitais da comunidade, porque os alunos levam a mudança para casa e acabam por influenciar a comunidade fora da escola.
  4. Saiu reforçada a ideia que em tempos de transição digital, a integração do digital é o desafio que se coloca: (i) como utilizar pedagogicamente as tecnologias digitais para apoiar e melhorar o ensino, a aprendizagem e a avaliação, (ii) como desenvolver competências digitais por parte dos alunos, docentes, não docentes e encarregados de educação, (iii) como estimular a continuidade e sustentabilidade da transformação digital das Unidades Orgânicas.
  5. Foi também salientado o desafio cada vez maior de ter uma escola inclusiva, e a inclusão tem muitas camadas, a deficiencia, a multiculturalidade, a igualdade de género, e muitas outras… e a escola tem que ser o local onde começa a cultura da inclusão, sendo a tecnologia um fator que pode promover inclusão, mas que também causar exclusão.
  6. Foram afloradas várias questões que associadas à utilização do digital vieram reascender o debate sobre metodologias de aprendizagem ativas, a possibilidade de integração ou recorrer a recursos que utilizem Inteligência Artificial (IA), a reconfiguração de espaços e consequentemente que implicações teria para a avaliação dos alunos e o feedback a proporcionar-lhes.
  7. O PADDE é diferenciador nas escolas, mas existem demasiados planos, demasiadas iniciativas, tendo o plano de atividades sido mencionado como podendo ser a espinha dorsal de todos os planos, já que tudo se relaciona com atividades. Achámos esta ideia muito interessante.
  8. As partilhas de práticas foram diversificadas e ricas, desde a robótica, às metodologias ativas, às estratégias de dinamização e de mudança na reconfiguração dos espaços… tivemos inclusivamente um exemplo prático de como uma turma utiliza uma plataforma de gestão da aprendizagem, com testemunhos e exemplos por parte dos alunos.
  9. Alguém falou do “professor facilitador”, é uma referência muito vincada à investigação científica das comunidades de prática, e nesse sentido, esses professores podem ser os agentes de partilha e de mudança, porque como também foi dito só vale a pena fazer trabalho exigente e rico, especialmente, se depois partilharmos com os nossos pares.
  10. Continuando neste tema, falou-se das dinâmicas já existentes em muitos agrupamentos, no que diz respeito à criação de condições para o surgimento das comunidades de prática e de partilha, com horários síncronos entre professores… com ou sem crédito horário envolvido. Isto pode ser um fator diferenciador na disseminação de práticas entre colegas… com ou sem o digital.
  11. A discussão dos laboratórios, centrada nos quatro temas escolhidos, resultou num conjunto de conclusões que continuam a validar o digital como algo fundamental na educação, na sua ligação às metodologias e estratégias de aprendizagem ativa, ao desenvolvimento de competências de criatividade, pensamento crítico, comunicação e colaboração. 
  12. Falando de reconfiguração dos espaços, chegou-se à conclusão que as pessoas são mais importantes que os espaços, e a criação de dinâmicas ativas não depende só do espaço, depende das pessoas e da forma como colaboram.
  13. Referir que, no que diz respeito à inteligência artificial, o grande desafio deste momento para as escolas, é a criação de referenciais de utilização da IA no contexto educativo, quando, como e onde pode ou não ser utilizada.
  14. Foi percecionado e sentido pelos participantes que o evento foi um encontro de escolas para escolas.
  15. Concluimos que a escola neste momento tem tudo o que é necessário para ser mais digital, mais ativa, mais centrada no aluno. É preciso mudar a forma como a encaramos, usando uma palavra em inglês, mudar o nosso mindset… Porque a escola pode ter tudo, mas se o professor não mudar, quase tudo vai continuar igual.

Manhã


9:00 – Receção aos participantes

9:30 – Sessão de abertura

Cristina Azevedo Gomes – Coordenadora do CCTIC da ESE I.P. Viseu
Benjamim Luciano – Diretor do CFAE Beira Interior
Mário Raposo – Reitor da Universidade da Beira Interior
Carla Lourenço – Representante da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas da DGE
Vitor Pereira – Presidente da Câmara Municipal

10:00 – Sessão temática

O PADDE como estratégia de desenvolvimento digital da escola

Paulo Lourenço (E.D.D. da E.S. Fundão)
A importância do PADDE no Centro Tecnológico Especializado

João Paulo Mineiro (Diretor E.S. Quinta das Palmeiras)
O PADDE como elemento estruturante do Centro Pedagógico e Interpretativo

Manuel António de Almeida Portugal (Diretor A.E. Celorico da Beira)
O PADDE no Agrupamento de Escolas de Celorico da Beira

Moderador: Cristina Azevedo Gomes

10:45 | 11:00  Pausa para café

11:00 – Laboratórios de Diálogo com cenários de discussão

Temas:
• Metodologias ativas de aprendizagem: como potenciá-las através do digital;
• Avaliação e feedback com o digital;
• Reconfigurar espaços de aprendizagem com o digital;
• A inteligência artificial no processo de ensino e aprendizagem. 

Tarde 


13:00 – Almoço

14:30 – Sessões de partilha de práticas
(decorrem nas salas / 3 sessões de 15+5 minutos por sala)
 Programa será exibido no dia do encontro. Cada participante pode depois escolher as sessões a que pretende assistir.

15:30 – Apresentação das conclusões dos Laboratórios de Diálogo

(decorrem no auditório / moderador e relator/porta voz de cada grupo).

16:45 – Sessão de encerramento

Paulo Morais – Representante dos CFAE Beira Interior
Agnelo Quelhas – Representante do CCTIC do Instituto Politécnico de Castelo Branco e Viseu
António Lucas – Representante do CCTIC do Instituto Politécnico de Viseu

Laboratórios de diálogo

Os Laboratórios de Diálogo são dinamizados utilizando a metodologia World Cafe, onde os participantes terão a oportunidade de debater e contribuir para uma discussão previamente organizada. Cada grupo de discussão terá o apoio de um moderador, havendo também um relator que fará o registo das conclusões e as apresentará na sessão  plenário.

Nota sobre utilização da ferramenta whiteboard: 
Pretende-se a construção de um flipchart digital nesta ferramenta, utilizando os recursos disponíveis da versão gratuita. Após a finalização do flipchart o moderador deverá descarregar o mesmo em PDF e enviar para o CCTIC, uma vez que a versão da ferramenta a utilizar não permite a gravação permanente. Adicionalmente poderão fazer login com uma conta do MIRO e assim gravar o whiteboard.

Laboratório 1

Metodologias ativas de aprendizagem: como potenciá-las através do digital

Sala 1

Grupo 1 / Moderador – José Couto | Lista de Participantes

Grupo 2 / Moderador – Cidália Teixeira | Lista de Participantes

Whiteboard (registo de conclusões) >>

Laboratório 2

A Avaliação e o feedback com utilização do digital

Sala 2

Grupo 3 / Moderador – Luis Gonçalves  | Lista de Participantes

Grupo 4 / Moderador – Paulo Morais | Lista de Participantes

Whiteboard (registo de conclusões) >>

Laboratório 3

Reconfigurar espaços de aprendizagem com o digital

Sala 3

Grupo 5 / Moderador – Victor Pinto / Raquel Costa | Lista de Participantes

Grupo 6 / Moderador – Teresa Fernando / António  Marques | Lista de Participantes

Whiteboard (registo de conclusões) >>

Laboratório 4

A inteligência artificial no processo de ensino e aprendizagem

Sala 4

Grupo 7 / Moderador – Helder Martinho | Lista de Participantes

Grupo 8 / Moderador – Paulo Sanches / Vitor Leonardo | Lista de Participantes

Whiteboard (registo de conclusões) >>

Partilhas de práticas

Sala: 1

Atividades Práticas desenvolvidas em sala de aula (e em contexto familiar), no âmbito do PADDE.

Autor: Maria de Fátima Morais Almeida Carvalho

Síntese: No âmbito do PADDE, houve a necessidade de criação de uma estratégia digital para o Agrupamento, com a inclusão nas planificações de metodologias para o uso de equipamentos informáticos pelos alunos de Primeiro Ciclo (uma hora semanal)…

Sala: 1

Criar caminhos de aprendizagem em contexto sala de aula.

Autor: Liliana Manuela Cruz Melo

Síntese: Cada aluno pensa de forma diferente e tem seu ritmo e modo de aprender. Por isso, como docente de uma turma com 8 alunos com medidas universais: alínea a) Diferenciação Pedagógica , num conjunto de 14, optei por aplicar diferentes estratégias pedagógicas para potencializar o ensino-aprendizagem dos mesmos…

Sala: 2

Metodologias ativas de aprendizagem: como potenciá-las através do digital e reconfigurar os espaços de aprendizagem

Autor: José Augusto Ferreira Rodrigues

Síntese: Atualmente, as metodologias ativas são fundamentais para contribuir para que a sala de aula seja um lugar atrativo. Deste modo, os Recursos Educativos Digitais (RED) inserem-se numa lógica cada vez mais atual e necessária, que é a de incluir a tecnologia ao serviço da educação e, desta forma, contribuir para o processo de ensino aprendizagem dos nossos alunos, ao mesmo tempo que reconfiguramos os espaços de aprendizagem.

Sala: 2

O Projeto Lego Education ao Serviço do Currículo no Agrupamento de Escolas de Sátão

Autor: José Carlos de Figueiredo Rocha

Síntese: Partilha da utilização do Spike Prime da Lego Education nas atividades letivas das disciplinas das áreas STEM no Agrupamento de Escolas de Sátāo no âmbito do projeto “A Lego Education ao Serviço do Currículo”, criado pelo Centro de Formação EduFor.

Sala: 3

World Café – Prática Digital

Autor: Zaida Varzielas Pego Roque

Síntese: Organização de Ações de Curta Duração (creditadas pelo centro de formação) para os docentes da escola – WORLDCAFÉ* PRÁTICA DIGITAL – ministradas por docentes da escola com certificado de formador, no sentido de contribuir, de forma efetiva, no auxílio dos docentes no processo da utilização da tecnologia como uma ferramenta privilegiada de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem em sala de aula.

Sala: 3

O PADDE como documento estrutural do Centro Pedagógico e Interpretativo

Autor: João Paulo Ramos Duarte Mineiro

Síntese: O Centro Pedagógico e Interpretativo (CPI) tem-se constituído como um espaço promotor de convergências multi e transdisciplinares, facilitador da articulação e integração curriculares, dando corpo a uma visão holística dos saberes, através de experiências diferenciadas, inclusivas e imersivas, numa lógica de espaço de descoberta não formal.

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